Você vai ao mercado comprar alguns alimentos e, ao chegar, se depara com uma grande variedade de produtos e marcas e fica em dúvida sobre qual a melhor opção. Dessa forma, além do preço, é essencial que a escolha seja baseada na leitura do rótulo dos alimentos.
O que é e para que serve?
Os
rótulos são elementos essenciais de comunicação entre produtos e consumidores,
e devem possibilitar que você e a sua família leiam e entendam as informações
contidas nele, para que possam fazer escolhas mais saudáveis.
No
Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão
responsável pela regulação da Rotulagem de Alimentos Industrializados.
Em quais itens devemos prestar atenção?
As
informações abaixo devem estar presentes nos rótulos e é importante que você as
identifique: (*no caso de produtos importados, estes
devem conter rótulo em Português)
- Nome do produto
-
Lista de
ingredientes: informa quais são os
ingredientes que o produto contém, listados em ordem decrescente, ou seja, o
primeiro ingrediente da lista é aquele que está em maior quantidade no produto
e o último em menor quantidade.
Através
da lista de ingredientes você poderá verificar a alta frequência em que o sal,
o açúcar e a gordura, principalmente a hidrogenada (ou gordura trans), são utilizados em produtos
industrializados.
- Origem: permite
saber quem é o fabricante e local da fabricação.
- Conteúdo Líquido: indica a quantidade total de produto contido na
embalagem.
- Lote:
é um número que faz parte do controle na produção. Caso haja algum problema, o produto
pode ser recolhido ou analisado pelo lote ao qual pertence.
- Informação Nutricional Obrigatória: quantidades de calorias e nutrientes contidos na porção, bem
como o percentual de valor diário (%VD).
O que significam os itens da Tabela de Informação
Nutricional?
- Porção:
é a medida utilizada como base para os cálculos de quantidades de calorias e
nutrientes, ou seja, em determinada quantidade do alimento há a quantidade de
energia e nutrientes descrita. Veja o
exemplo abaixo:
- Medida Caseira: é medida utilizada pelo
consumidor sem a necessidade de pesar o alimento ou medir seu volume, por
exemplo através de utensílios presentes em casa (xícara de chá, colher de sopa,
entre outros).
- Percentual de Valor Diário (%VD): informa quanto as quantidades de calorias ou nutrientes
contidos na porção representam (em porcentagem) em relação às necessidades
nutricionais diárias (padronizada em 2000 kcal). Como as necessidades variam de
pessoa para pessoa, o %VD não é uma recomendação, e sim uma informação útil
para, por exemplo, escolhermos os alimentos com baixos %VD de sódio e gordura
saturada, já que indicam baixos teores desses nutrientes.
- Valor Energético: é a energia produzida pelo nosso corpo através dos carboidratos,
proteínas e gorduras totais.
- Carboidratos: têm como função fornecer a energia para as células do
corpo, principalmente as do cérebro.
- Proteínas: são necessárias para construção e manutenção dos nossos
órgãos, tecidos e células.
- Gorduras Totais: as gorduras são a principal reserva de energia do corpo.
As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas
no alimento, ou seja, gorduras saturadas, insaturadas (monoinsaturadas e poliinsaturadas),
trans e colesterol.
- Gorduras Saturadas: é um tipo de gordura cujo consumo deve ser moderado, pois
quando consumido em grandes quantidades pode aumentar o risco do
desenvolvimento de doenças do coração.
- Gorduras Trans ou Ácidos Graxos Trans:
o nome trans
é devido às ligações químicas que esse tipo de gordura apresenta. Não há percentual
de valor diário (%VD) estabelecido pois a ingestão de gordura trans não é recomendada, mesmo em baixas
quantidades.
- Fibra Alimentar: a ingestão de fibras auxilia no funcionamento do
intestino.
- Sódio:
seu consumo deve ser moderado, já que o excesso de sódio pode levar ao aumento
da pressão arterial.
Pessoas
com Diabetes Mellitus, doença celíaca,
fenilcetonúria, entre outras enfermidades, devem atentar para as advertências e
verificar na lista de ingredientes a presença daquele ingrediente ou nutriente
que não deve consumir ou que pode consumir em baixa quantidade. Exemplos de
advertências são: “Contém glúten”, “Não contém glúten”, “Diabéticos: contém
(glicose / frutose / sacarose)”, entre outras.
Rotulagem nutricional obrigatória: manual de
orientação aos consumidores. Alimentos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
Universidade de Brasília – Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de
Vigilância Sanitária / Universidade de Brasília, 2005. 17p.
Guia
alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável/
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da
Política de Alimentação e Nutrição. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Ótima escolha para iniciarem o blog, meninas!
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho!
Beijos
Muito obrigada Aninha!
ResponderExcluirBeijos